terça-feira, 3 de abril de 2012

A Adoração e A Bíblia

Autor: Miguel Angel Darino

Endereço para o texto completo: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_biblia.htm

Destaques:

"Tem sido dito, e com acerto, que a adoração é a razão de ser da Igreja de Cristo. W. T. Conner escreveu: "O negócio primário, pois, da igreja não é a evangelização, nem as missões, nem a benevolência; é a adoração. A adoração a Deus em Cristo deveria estar no coração de tudo o que a igreja fizesse. Ela é a mola mestra de toda a atividade da igreja". Isto está de acordo com a revelação bíblica, que nos diz muito enfaticamente que a igreja existe "para o louvor da Sua glória" (Efésios 1:6)."

"Infelizmente nos últimos anos se está experimentando um "desapego" à Bíblia como fundamento e guia. Pode ser algo inconsciente, mas é real. É provável que os "ares pós-modernos" estejam ajudando a esta realidade. Fala-se muito de "experiências", de sentir, de gozar, de adoração contemporânea, de adoração tradicional, de adoração contextual, de adoração equilibrada, de adoração "conectada", de revelações, etc., mas pouco da Bíblia. Parece ser mais importante a experiência com Deus que o conhecimento da Palavra. Em não poucos casos se realiza uma prática cultual mais intuitiva que fundamentada na Escritura."

"Apesar de que em nossa mentalidade a adoração tem mais a conotação de uma experiência "subjetiva e pessoal" em oposição a um "sistema litúrgico", o termo se usa como equivalente do termo saxão weordhscipe (inglês arcaico), que se refere a "dar tributo de dignidade ou valor a um objeto ou pessoa". Atualmente em inglês se usa a palavra worship que é nada mais que uma contração do velho termo anglo-saxão mencionado. Mas worship transmite à mentalidade latina a idéia de um sistema litúrgico ou formas, mais que de relação pessoal com Deus. Quando nos referimos ao culto público ou reunião pública, geralmente traduzimos o termo como "serviço de adoração", (worship service), que não indica em nossa mentalidade necessariamente adoração como experiência espiritual. Daí a necessidade de comparar o termo em inglês. Mais ainda, em nossa própria língua muitos não têm plena consciência de que adoração cristã, no sentido bíblico mais profundo, indica prostração, reconhecimento de autoridade e relação com essa autoridade. Mas isto faz ressaltar a experiência acima do sistema (Gênesis 24:48, Êxodo 4:31, II Reis 17:35, Salmos 5:7, 95:6-7, João 4:23)."

"A adoração cristã se desenvolveu, não rivalizando-se com a adoração antiga, mas manifestando de forma aprimorada à nova vida, com os elementos litúrgicos que ajudariam a uma celebração concordante com a obra de Deus em Cristo. A experiência de celebração do Cristo vitorioso e ressuscitado não podia ser contida em um único sistema litúrgico realizado em um lugar específico. As implicações da nova concepção ou opção pela presença de Cristo são tremendas, pois agora se pode adorar a Deus em qualquer lugar e não somente no Templo ou na sinagoga. Sua presença é respaldada pela Palavra: "Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles". (Mateus 18:20). A adoração, pois, não é só um sistema ou uma experiência. É em realidade uma profunda experiência espiritual, a qual nós sistematizamos parcialmente com elementos que nos ajudam a revitalizar continuamente essa experiência."

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