terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Salmos, Hinos e Cânticos

Sub-Títulos:
Parte 1 - Contextualização Histórica
Parte 2 - O Papel dos Hinos
Parte 3 - A Controvérsia dos Cânticos

Autor: Rolando de Nassau

Resumo:
Esta série de três artigos, escritos por Rolando de Nassáu, trata das características musicais adotadas pelos cristãos desde a Antigüidade. Ao longo da História da cristandade Ocidental, o uso musical de salmos, hinos e cânticos se alternou, de acordo com os interesses das Igrejas líderes da propagação religiosa nos países Europeus. O autor não deixa de lado o aspecto musical brasileiro, analisando, de forma breve, características dos movimentos evangélicos contemporâneos.

Concentrando-se na hinódia cristã batista (denominação religiosa da qual faz parte o autor), analisa no segundo artigo da série, o paulatino abandono da hinódia tradicional cristã, pelo uso de cânticos. Segundo o autor (idéia que compartilhamos), esse movimento, de certa forma, "trai" a linha tradicional da musicalidade das igrejas Protestantes. Segue-se, então, uma breve análise de como deveria ser a música no interior da igreja.

No terceiro e último artigo da série, Rolando analisa as principais características dos cânticos cristãos, criticando de forma mais dura o uso generalizado destes, no lugar dos hinos ditos "tradicionais". Rolando, seguindo uma linha de raciocínio compartilhada pelos autores do Música Sacra e Adoração, analisa o uso dos cânticos como uma adaptação das igrejas contemporâneas ao "suposto" gosto musical da juventude. Mais uma vez, destacamos a importância da revisão deste ponto de vista.

Destaques:
"Se perguntarmos à maioria dos crentes que apreciam os hinos, certamente responderão que, pelo menos, têm conteúdo teológico e doutrinário confiável, e melodia que traz recordações úteis à vida e à fé cristã; esses elementos predispõem o crente a preparar-se, emocional e espiritualmente, para o culto divino. A maioria reconhece que, do ponto-de-vista literário, os hinos têm textos mais apurados e profundos; quanto ao aspecto musical, têm mais melodia e harmonia do que ritmo; no que se refere ao comportamento "litúrgico", são cantados com postura formal, solene e reverente; relativamente à condição pessoal, são apreciados pelas pessoas psicológica e racionalmente maduras".

"Nossa principal objeção ao uso generalizado e constante de cânticos é pelo fato de estarem menos comprometidos com a identidade denominacional (porque, usados por imitação e modismo, são oriundos de movimentos carismáticos e neo-pentecostais, estranhos, que se infiltram na Denominação Batista) e serem deficientes ou insuficientes na exposição doutrinária".
Artigos, documentos, entrevistas e livros sobre música sacra
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