terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Música Que Agrada a Deus

Autor: Dr. Hélio dos Santos Pothin
Endereço para o texto completo: https://musicaeadoracao.com.br/20212/a-musica-que-agrada-a-deus/

Resumo:
O Música Sacra e Adoração possui uma infinidade de textos que discorrem sobre a música apropriada para o culto ao Deus revelado nas Escrituras (ver https://musicaeadoracao.com.br/musica-sacra-e-adoracao/a-forma-da-adoracao/ ). Muitos destes textos, embasados solidamente na Bíblia e na revelação profética, desencorajam uso da bateria nos cultos de adoração, devido aos vários problemas inerentes a este instrumento. Também temos disponíveis vários textos acerca dos efeitos da música sobre o corpo e a mente humanas (ver https://musicaeadoracao.com.br/efeitos-da-musica/sobre-o-corpo-e-a-mente-humanas/ ), os quais nos permitem conhecer e afastar-se de efeitos sonoros prejudiciais durante a nossa adoração.

Porém, o Dr. Hélio S. Pothin, professor de Fisiologia Humana na Universidade Federal de Santa Maria, RS, além de cristão adventista do sétimo dia e músico experiente, consegue, com este texto, agrupar de forma magistral os dois assuntos em um só artigo, rechaçando as práticas musicais profanas na igreja não apenas com base na Bíblia e no Espírito de Profecia, mas também com base médica e fisiológica.

Devido à extensão do texto, não estamos incluindo o artigo no corpo desta mensagem, como é de costume, mas convidamos os amigos interessados a usarem o link acima para acessarem o texto completo.

Destaques:
"As ondas produzidas por uma fonte sonora podem ter ou não comprimento definido (freqüência determinada). Uma onda sonora com comprimento definido é transformada, no ouvido, em impulsos nervosos os quais são traduzidos pelo córtex (camada cinzenta mais externa do cérebro) auditivo como um tom. A música melodiosa e harmoniosa é formada por tons que possuem altura e duração fixas. Estas proporcionam ao Cérebro condições de descobrir relações e proporções entre si e, assim, ir compondo um edifício musical (Robert Jourdain. Música, Cérebro e Êxtase, Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 1998, p. 94). Quando uma fonte sonora envia ondas sem comprimento definido (freqüência indeterminada) nosso cérebro, indistintamente, traduz essa informação como ruído (barulho). Este tipo de som é compreendido como uma agressão e, por isso, nosso organismo se prepara para enfrentá-la na forma de uma reação de estresse. Os mecanismos utilizados para isso são tão potentes que, fisiologicamente, são utilizados durante uns poucos minutos apenas, caso contrário se tornam mais prejudiciais do que benéficos ao nosso corpo."

(...)

"A liberação aumentada de neurotransmissores como a Noradrenalina e a Dopamina produz efeitos em todas as partes do sistema límbico e do córtex cerebral. Um dos efeitos, no sistema límbico, é a estimulação do centro de recompensa (área tegmentar ventral, núcleos septais e núcleo accumbens) o que produz prazer. Tudo que produz prazer tende a ser repetido. Outro efeito ocorre na modulação da excitabilidade do Córtex Cerebral, pois, níveis aumentados de Noradrenalina e Adrenalina inibem as funções do córtex pré-frontal (razão, discernimento) (Robert Lent. Cem Bilhões de Neurônios, ed. Atheneu, São Paulo, 2004). Além disso, a Adrenalina estimula os corpos amigdalóides cerebrais, supostamente o centro do comando emocional (MuSICA Research Notes, vol. IV, edição 2, Outono de 1997: Norman M. Weinberger. The Musical Hormone,(http://www.musica.uci.edu/mrn/V4I2F97.html)). Isso pode levar à predominância das emoções sobre a razão. Quando isso ocorre, a mente não consegue mais utilizar os conceitos do que é certo ou errado, ou mesmo utilizar o comando voluntário para controlar suas ações (Vanderlei Dorneles. Cristãos em Busca do Êxtase, Unaspress, Eng. Coelho, SP, 3ª ed. 2006, p. 161)."
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