Autor: Vanderlei Dorneles
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Destaques:
"O objetivo deste artigo é expor o sentido do Salmo 150 a partir da identificação de seu contexto, que seja uma breve história bíblica do louvor em Israel. Todo estudo da Bíblia precisa ser embasado em noções metodológicas oferecidas pela própria Bíblia. Este estudo está apoiado na crença de que a Bíblia é seu próprio intérprete. Ela é suficiente em si mesma porque oferece as chaves para sua interpretação. Um texto obscuro é esclarecido por outros mais claros. Há uma unidade intrínseca à Bíblia, fruto de sua inspiração divina, sendo Deus seu autor final. A verdade revelada só pode ser obtida quando se alcança o significado original pretendido pelo autor. Isso implica que o contexto histórico e literário elucida o texto. Cada palavra deve ser entendida a partir de seu significado original. Sendo que a Bíblia é suficiente em si mesma, ela deve oferecer luz acerca de quaisquer aspectos da vida cristã envolvidos no grande conflito. Algumas pessoas pensam que a Bíblia nada tem a dizer acerca de música de adoração. Deve-se lembrar, no entanto, que a adoração é o ponto crucial de início ao fim do grande conflito entre Deus e o adversário. Sendo assim, a Bíblia certamente tem muito a ensinar acerca do assunto."
"Em I Crônicas 15:11 e 12, é dito que Davi chamou os sacerdotes para planejar o transporte da arca, o que ele não tinha feito na primeira vez. Deve-se considerar um ponto crucial para a leitura do relato: Se Davi tivesse entendido que seu erro consistia em ter colocado a arca num carro e permitido que não-sacerdotes a transportassem, na segunda festa ele alteraria esse ponto e todo o restante faria igual, especialmente a música. Mas não foi isso que aconteceu. Ele combinou que os sacerdotes deveriam levar a arca (15:13), e que eles deveriam fazer a música para louvar a Deus (15:16). Ao passo que a ordem para carregar a arca é relatada em apenas um verso, o cronista narra a música desse evento em dezenas de versos. Embora informe que Davi tenha dançado (I Crônicas 15:29), o cronista repete várias vezes a lista de instrumentos, que não sugere uma música feita para dançar. Foram usados "címbalos, alaúdes e harpas", além de trombetas (ver I Crônicas 15:16, 19-21, 28, 16:5, 42). Deve-se notar que a partir desse evento a lista "címbalos, alaúdes e harpas" torna-se uma expressão técnica para a música do templo."
"Ellen G. White diz que "da santidade atribuída ao santuário terrestre os cristãos devem aprender como considerar o lugar onde o Senhor propõe encontrar-se com seu povo". Ela acrescenta que "as coisas sagradas e preciosas, destinadas a prender-nos a Deus, estão quase perdendo sua influência sobre nosso espírito e coração, sendo rebaixadas ao nível das coisas comuns". E por fim, compara, "para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor, são os meios que Deus proveu para preparar um povo para a assembléia lá do alto, para a reunião sublime à qual coisa alguma que contamine poderá ser admitida" (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 193)."
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