sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Culto

Autor: Rev. Onézio Figueiredo
Endereço para o texto completo: https://musicaeadoracao.com.br/28227/o-culto-indice/

Resumo:
Este excelente texto do Reverendo Onézio Figueiredo, da Igreja Presbiteriana, está agora disponível no Música Sacra e Adoração, na forma de uma apostila, dividida em capítulos, conforme divisão feita pelo próprio autor.

Não é simplesmente um artigo sobre os conceitos do culto. O autor penetra profundamente nas raízes bíblicas e históricas do culto judaico-cristão, levando-nos a compreender a razão do culto, suas diversas manifestações, e o seu ritual. Faz ainda uma análise comparativa histórica das diversas formas de liturgia no decorrer dos séculos, retirando daí princípios significativos para o culto dos nossos dias.

Destaques:
"No culto, exatamente como acontecia no "hekal" do templo de Salomão, as expressões corporais devem ser reverentes e destinadas à reverência, consentâneas com o local de adoração, a sublimidade litúrgica, a presença do Rei. No "hekal" do templo os movimentos físicos não iam além de fechar os olhos, curvar-se, ajoelhar-se, levantar-se, mover suavemente as mãos. Nada de pulos, danças, coreografias, bateção de palmas, aplausos. O hedonismo e o ludinismo eram próprios dos cultos pagãos. No tempo da "nova era", da teologia da prosperidade, do "Cristo da satisfação temporal", a hilaridade confunde-se com a espiritualidade."

"Hoje Cristo é o sacrifício em lugar do pecador, mas também é o ressurreto por ele. O que acontecia em Israel, acontece, no essencial, na Igreja: Nossos pecados são depositados aos pés da cruz de Cristo em confissão, para que seu perdão eterno tenha poder dinâmico e restaurador na continuidade da existência do escolhido. A confissão, portanto, é central e essencial no culto cristão. A Igreja que confessa seus pecados e se humilha: Louva, adora e serve ao Salvador. No Velho Testamento o pecador era sacrificado simbolicamente na vítima que oferecia em holocausto. No Novo Testamento o pecador é realmente morto e ressurreto em Cristo, ao mesmo tempo, Cordeiro e Sacerdote. A Igreja é, pois, confessional no testemunho e confessante no culto."


Trechos:
01 - Apresentação: Mary Cleme Silvério Neves
02 - Definição
03 - Terminologia
04 - Expressões cúlticas de Israel
05 - Expressões cúlticas da Igreja
06 - Igreja, um santuário
07 - O Culto da Igreja
08 - Conjunto litúrgico
09 - Conjunto diacônico
10 - Artes litúrgicas
11 - Estética dirigencial
12 - Estética templária
13 - Liturgia cristã, herança judaica
14 - Liturgia sinagogal
15 - Ordem do culto sinagogal
16 - O que Deus que convoca
17 - Culto, realização do Espírito
18 - Modelo litúrgico
19 - Fundamentos litúrgicos da Didaquê
20 - Liturgia segundo Justino Mártir
21 - Liturgia no fim do III século e início do IV
22 - Culto calvinista
23 - Calvino e o Culto
24 - Ordem do culto calvinista
25 - Culto segundo as normas de Westminster
26 - Liturgia segundo O livro de Oração Comum
27 - Lições para a Igreja hoje
28 - Ordem psicológica do culto
29 - Templo, trono de Deus
30 - Liturgia da Oração Dominical
31 - Importância da ordem psicológica do culto
32 - Bibliografia
33 - Apêndices I - Lourvor
34 - Apêndice II - Oração

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